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Reforma da Previdência no RS deve ser aprovada até início do 2º semestre, diz governador

Eduardo Leite afirmou que não vai esperar a reforma no âmbito federal para alterar as regras de aposentadoria no Rio Grande do Sul; segundo o governador, mudança vai contribuir para que o Estado possa aderir a programa de equilíbrio fiscal

5 abr 2019 - 18h04
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O governador do Rio Grande do Sul, Eduardo Leite, do PSDB, afirmou nesta sexta-feira, 5, que não vai esperar a reforma da Previdência no âmbito federal para promover mudanças nas regras para aposentadoria no seu Estado. "Esperamos que a nossa já esteja aprovada no fim do primeiro semestre ou no início do segundo semestre", disse o tucano, durante participação no 18º Fórum Empresarial, do Lide, em Campos do Jordão (SP).

Leite disse também que o Estado pretende fazer uma reforma na estruturação da carreira dos servidores públicos e promover privatizações de estatais gaúchas, a partir de uma mudança em uma lei estadual que exige plebiscitos para que o governo possa fazer privatizações.

Segundo ele, com essas e outras mudanças o Rio de Grande do Sul poderá estar apto a aderir ao programa federal de equilíbrio fiscal para os Estados, resultando em um não pagamento de dívidas à União e podendo obter empréstimos para o pagamento de servidores e fornecedores do Estado.

O governador disse ainda essas propostas estão em linha com a postura liberal que apresentou durante a campanha eleitoral do ano passado. "Validamos todas as propostas durante a eleição, o que me dá confiança que o Rio Grande do Sul vive uma compreensão e uma consciência de que precisa se abrir mais à iniciativa privada", disse.

O tucano afirmou, mesmo assim, que é difícil promover mudanças em razão da fragmentação do poder, mencionando que a Assembleia Legislativa do Estado com 17 partidos. "A fragmentação é boa porque reduz o autoritarismo, mas, por outro lado, com cada um puxando para o seu lado, não conseguimos sair do lugar", disse.

Para ele, só o respaldo da sociedade é capaz de driblar a fragmentação. "Para que possamos tomar decisões que modifiquem o Brasil, é fundamental ter apoio político na sociedade, para que não sejamos conduzidos e possamos liderar as mudanças", disse.

Estadão
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