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Receita da Microsoft com computação em nuvem desacelera e ações caem

30 jan 2019 - 20h38
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A plataforma de computação em nuvem da Microsoft, Azure, cresceu a um ritmo mais lento no quarto trimestre ante mesmo período de 2017, fazendo as ações da gigante de software caírem quase 3 por cento no after-market desta quarta-feira.    A Azure, principal produto de nuvem da Microsoft, teve crescimento de 76 por cento receita no trimestre, abaixo dos 98 por cento de aumento no ano anterior.    Os serviços de nuvem da Microsoft, liderados por produtos como o Azure e o Office 365, têm crescido forte enquanto mais empresas reduzem custos de manutenção de servidores próprios movendo suas operações para a nuvem. O maior rival da Azure é a Amazon Web Services, que domina o mercado com 32 por cento, segundo a Canalys. A Microsoft tem 18 por cento.    A receita total da Microsoft subiu 12,3 por cento, para 32,47 bilhões de dólares. Analistas de Wall Street, em média, esperavam receita de 32,51 bilhões de dólares, segundo dados do IBES da Refinitiv.    A receita da unidade de software de produtividade da Microsoft subiu 13 por cento para 10,1 bilhões de dólares, impulsionada pelo crescimento da receita do LinkedIn e do Office 365. Na média, analistas de Wall Street esperavam receita de 10,09 bilhões de dólares, de acordo com o Ibes da Refinitiv.

Logo da Microsoft em Pequim
24/01/2019 REUTERS/Thomas Peter
Logo da Microsoft em Pequim 24/01/2019 REUTERS/Thomas Peter
Foto: Reuters

Já a divisão de computação pessoal, do software Windows e ainda responsável pela maioria da receita, mostrou crescimento de faturamento de 7 por cento, a 13 bilhões de dólares, enquanto os analistas esperavam 13,07 bilhões. A unidade também inclui consoles de jogos Xbox, o Bing serviço de pesquisa online e portáteis de superfície.    A Microsoft reportou lucro de 8,42 bilhões de dólares ou 1,08 dólar por ação no trimestre, ante prejuízo de 6,3 bilhões de dólares ou 0,82 dólar por ação no ano anterior.    Excluindo itens não recorrentes, a Microsoft lucrou 1,10 dólar por ação, superando as estimativas dos analistas, de 1,09 dólar por ação.

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