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'Questão de capital é passado para a Caixa', afirma presidente do banco

20 ago 2018 - 12h15
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O presidente da Caixa Econômica Federal, Nelson Antônio de Souza, afirmou que o banco público está se distanciando da necessidade de receber de volta R$ 872 milhões em dividendos distribuídos ao governo federal no ano passado. Isso porque, conforme ele, a instituição financeira tem conseguido reforçar o seu capital com a sua geração orgânica de resultados.

Souza explicou, em coletiva de imprensa, nesta manhã de segunda-feira, 20, que esse montante ainda depende do aval no Congresso. "Temos conversado frequentemente com a equipe econômica, mas não depende só dela. Precisa passar pelo Congresso", acrescentou ele.

Sobre operações adicionais como emissão externa, injeção de recursos por parte do governo, venda de ativos, dentre outras, para reforço do capital, embora bem-vindas e sempre em estudo, não são mais tão necessárias. "Questão de capital é passado para a Caixa", afirmou o presidente da Caixa.

O executivo afirmou ainda que a instituição seguirá com o seu papel de banco público, no entanto, não vai abrir mão do resultado para crescer.

Paulo Henrique Angelo, vice-presidente de riscos da Caixa, acrescentou ainda que qualquer volta de recursos para o banco é importante uma vez que contribui para o fortalecimento da estrutura de capital do banco. Ponderou, contudo, que a instituição financeira tem capital para cumprir o plano de negócios no ano.

Sobre a venda de carteiras de crédito, Angelo afirmou que a Caixa já tem um parecer da equipe técnica do Tribunal de Contas da União (TCU) para a cessão de ativos performados e espera nos próximos meses o aval final do órgão. Sobre créditos não-performados, o executivo disse que ainda não há posição do TCU. A Caixa foi proibida de vender carteiras pelo órgão após identificação de irregularidades no processo feito até então.

Estadão
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