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Quem são Joel Mokyr, Philippe Aghion e Peter Howitt, vencedores do Prêmio Nobel de Economia

Trio ganhou honraria por ter explicado o crescimento econômico impulsionado pela inovação

13 out 2025 - 08h56
(atualizado às 14h25)
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Os pesquisadores Joel Mokyr, Philippe Aghion e Peter Howitt ganharam nesta segunda-feira, 13, o Prêmio Nobel de Economia de 2025 por "terem explicado o crescimento econômico impulsionado pela inovação".

Mokyr foi o responsável por identificar os requisitos necessários para o crescimento sustentado por meio do progresso tecnológico. O americano-israelense, nascido na Holanda, de 79 anos, é graduado pela Universidade Hebraica de Jerusalém e doutor pela Universidade de Yale.

Desde 1974 ele leciona Economia e História na Universidade Northwestern, em Illinois, nos Estados Unidos. Mokyr é autor de mais de 100 artigos e livros na área e, em 2015, recebeu o Prêmio Balzan de História Econômica, honraria internacional concedida a pessoas que se destacaram nas áreas de ciência, cultura e humanidade.

Aghion e Howitt foram laureados com o Prêmio Nobel de Economia por desenvolverem a "teoria do crescimento sustentado por meio da destruição criativa".

O conceito de "destruição criativa" define o processo no qual um produto novo e melhor entra no mercado e tira o espaço de empresas que vendem os itens mais antigos. A teoria é atribuída ao economista Joseph Schumpeter, que a descreveu em seu livro "Capitalismo, Socialismo e Democracia", de 1942. Um exemplo são os serviços de streaming, que substituíram as locadoras de filmes.

Aghion e Howitt estudaram os mecanismos por trás do crescimento sustentado e, em um artigo de 1992, construíram um modelo matemático para a "destruição criativa", que adicionou novos aspectos não incluídos em modelos anteriores.

Aos 69 anos, Aghion é professor do College de France, do Instituto Europeu de Administração de Empresas (Insead) e da Escola de Economia de Londres. O francês é graduado pela Ecole Normale Supérieure de Cachan e doutor pela Universidade de Harvard. Em 2001, ele recebeu o Prêmio Yrjo Jahnsson de melhor economista europeu com menos de 45 anos.

Além do Prêmio Nobel de Economia, a parceria dele com Howitt já rendeu dois livros - "Teoria do Crescimento Endógeno", de 1998, e "A Economia do Crescimento", de 2009 - e a vitória no Prêmio Fronteiras do Conhecimento, da Fundação BBVA, em 2020 por "desenvolver uma teoria de crescimento econômico baseada na inovação que emerge do processo de destruição criativa".

Howitt é canadense e tem 79 anos. Ele é graduado pela Universidade McGill e doutor pela Universidade Northwestern. Atualmente, Howitt é professor emérito de Economia na Universidade Brown.

"O trabalho dos laureados mostra que o crescimento econômico não pode ser dado como certo. Devemos manter os mecanismos que sustentam a destruição criativa, para não cairmos novamente na estagnação", disse o presidente do Comitê do Prêmio em Ciências Econômicas, John Hassler.

O prêmio de economia é formalmente conhecido como Prêmio do Banco da Suécia em Ciências Econômicas em Memória de Alfred Nobel. O Banco Central o criou em 1968 como uma homenagem a Nobel, empresário e químico sueco do século 19 que inventou a dinamite e criou os cinco prêmios Nobel.

Desde então, ele foi concedido 57 vezes a um total de 99 laureados. Apenas três dos vencedores foram mulheres.

Estadão
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