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Puxada pela carne, inflação de novembro é a pior em 4 anos

Dados do IBGE mostram que resultado é maior para o mês desde 2015; setor de carnes teve aumento de 8,09%, maior impacto individual

6 dez 2019 - 09h14
(atualizado às 12h32)
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Puxada pela carne, inflação de novembro é a pior em 4 anos
Puxada pela carne, inflação de novembro é a pior em 4 anos
Foto: Reuters

Puxado pelo aumento no preço da carne, o Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) apresentou resultado de 0,51% para o mês de novembro, segundo divulgou na manhã desta sexta-feira, 6, o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). Este é o maior patamar para o mês desde 2015. No ano, a inflação acumulada é de 3,12%. Nos últimos 12 meses, avanço é de 3,27%.

De acordo com o IBGE, as carnes tiveram uma alta de 8,09% em novembro, a maior contribuição individual para o aumento do IPCA. O segundo maior impacto veio das loterias, que tiveram alta de 24,35% no mês passado.

O resultado de novembro representa aceleração em relação aos números de outubro, mês que havia sido registrado o menor patamar para o referido mês em mais de duas décadas, 0,10%. Só em 1998 o IPCA de outubro foi menor que 0,10%. E, em setembro deste ano, houve deflação de 0,04%, ou seja, uma desvalorização nos preços.

O centro da meta da inflação para o ano de 2019, estabelecida pelo Banco Central, é de 4,25%, podendo variar entre o piso, 2,75%, e o teto, 5,75%.

Para ser calculado, o índice leva em conta a inflação dos 30 dias anteriores à divulgação e revela quanto os preços subiram no período. A inflação no mês de abril de 2019, por exemplo, foi de 0,57%. Em maio, despencou para 0,13%. Isso não significa que os preços caíram: eles apenas subiram com intensidade menor que no período anterior.

Mas, se o índice for negativo, como aconteceu no mês de setembro deste ano, que teve recuo de 0,04%, significa que houve redução nos preços - a chamada deflação.

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