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Prumo estuda disputar leilão A-6 para expandir geração térmica no Açu, diz CEO

30 jul 2018 - 14h30
(atualizado às 18h00)
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A Prumo Logística poderá disputar o próximo leilão de energia do governo em agosto, o chamado certame "A-6", que contratará projetos de geração, para tentar viabilizar uma nova termelétrica no Porto do Açu, em São João da Barra, no Estado do Rio de Janeiro, onde já possui projetos em andamento, afirmou nesta segunda-feira o presidente da companhia, José Magela.

Plataforma de petróleo no porto do Açu, em São João da Barra, no Rio de Janeiro
07/06/2016
REUTERS/Ricardo Moraes
Plataforma de petróleo no porto do Açu, em São João da Barra, no Rio de Janeiro 07/06/2016 REUTERS/Ricardo Moraes
Foto: Reuters

"Hoje nós temos duas térmicas (já contratadas), mais ou menos 3 mil megawatts (em capacidade). Temos licenciados, (junto ao órgão ambiental estadual, um total de) 6,4 mil megawatts. Então temos ainda 3,4 mil megawatts para crescer. E a nossa intenção é chegar lá", disse o executivo a jornalistas, sem entrar em detalhes sobre suas estratégias.

Magela fez as declarações ao deixar evento de autorização para a implantação da usina termelétrica conhecida como GNA II, no Porto do Açu, com a presença do ministro de Minas e Energia, Moreira Franco.

A GNA II, de 1,673 mil MW, foi uma das vencedoras do leilão A-6 em 2017. Suas obras estão previstas para serem iniciadas em 2019 e o início de sua operação, para 2023. O investimento total do projeto está estimado em 4,1 bilhões de reais.

Magela explicou que irá iniciar um processo de financiamento para a térmica, junto a bancos estrangeiros, no próximo ano. A empresa também contará com financiamento do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES), afirmou.

A GNA II será a segunda a entrar em construção no Porto do Açu. Em março deste ano, foram iniciadas as obras da GNA I, de 1,3 MW, que deve começar a operar em janeiro de 2021.

Até 2023, serão investidos 8 bilhões de reais no desenvolvimento das duas termelétricas a gás e de um terminal de regaseificação, com capacidade para 42 milhões metros cúbicos por dia, cuja construção deverá ser iniciada neste semestre, segundo informações da companhia.

O executivo sinalizou ainda a necessidade de investir em nova linha de transmissão no porto.

"Nós já temos no Açu uma linha de 345 kilovolts construída e essa será suficiente para a primeira térmica. Para a segunda térmica... nós precisamos construir uma linha de 500 kilovolts", disse Magela, explicando que "não necessariamente" irá entrar em um leilão de transmissão para viabilizar a obra.

A instalação do terminal e das termelétricas é parte do Açu Gás Hub, que será desenvolvido no Complexo Portuário do Açu. O Hub é uma solução privada para escoamento, processamento e monetização de gás natural dos campos produtores das bacias de Campos e Santos, contribuindo para o escoamento do gás.

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