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Protecionismo bate recorde histórico em 2018 puxado por EUA e China, diz UE

17 jun 2019 - 12h27
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O protecionismo em todo mundo atingiu um recorde no ano passado, devido a novas barreiras criadas para restringir o comércio na China e nos Estados Unidos, de acordo com um relatório da Comissão Europeia publicado nesta segunda-feira.

Os presidentes da China, Xi Jinping (à esquerda), e dos EUA, Donald Trump. 09/11/2017. /Jonathan Ernst
Os presidentes da China, Xi Jinping (à esquerda), e dos EUA, Donald Trump. 09/11/2017. /Jonathan Ernst
Foto: Reuters

O Relatório sobre Barreiras Comerciais e Investimentos da Comissão afirma que 23 países não pertencentes à União Europeia (UE) implantaram 45 novas barreiras comerciais em 2018, elevando o número total a um recorde de 425 medidas em 59 diferentes países.

A China e a Rússia tiveram as medidas comerciais mais "problemáticas", com 37 e 34 medidas, respectivamente, segundo o relatório.

No ano passado, a maioria das barreiras foi erguida na China e na Argélia, com cinco cada. Estados Unidos e Índia vêm em seguida, ambos com quatro. O maior impacto foi sobre os setores de tecnologia da informação e metais preciosos e não preciosos.

"Globalmente, vemos uma ameaça maior de protecionismo, principalmente da China e dos EUA, e isso é muito preocupante", disse a comissária de Comércio da UE, Cecilia Malmstrom, em entrevista coletiva.

"Esta é, infelizmente, uma tendência global e não vemos um fim para isso no curto prazo", acrescentou.

No geral, as novas barreiras implementadas no ano passado afetaram ou arriscaram afetar 51,4 bilhões de euros das exportações da União Europeia (UE).

No entanto, o relatório constatou que 123 medidas externas foram eliminadas desde o início da atual Comissão em 2014, levando a 6,1 bilhões de euros em exportações extras da UE em 2018.

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