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Produção industrial da China ganha força em agosto e consumo melhora em impulso para economia

15 set 2020 - 07h35
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A produção industrial da China acelerou no ritmo mais forte em oito meses em agosto, enquanto as vendas varejistas cresceram pela primeira vez neste ano, sugerindo que a recuperação econômica está ganhando ritmo conforme a demanda começa a melhorar da crise do coronavírus.

Trabalhadores em local de construção em Pequim. REUTERS/Thomas Peter
Trabalhadores em local de construção em Pequim. REUTERS/Thomas Peter
Foto: Reuters

A queda anual do investimento em ativos fixos entre janeiro e agosto também se moderou graças ao estímulo de Pequim, mas autoridades permanecem cautelosas sobre as perspectivas dados os riscos externos elevados, incluindo a intensificação das tensões sino-americanas.

A demanda externa forte, a recuperação da pandemia e a demanda reprimida das enchentes contribuíram para os dados robustos de atividade em agosto", disse Ting Lu, economista-chefe do Nomura, em nota.

"Esperamos mais recuperação, embora gradual, do setor de serviços, uma melhora contínua nas vendas no varejo e elevado crescimento do investimento em ativo fixo."

O crescimento da produção industrial acelerou a 5,6% em agosto sobre o ano anterior, ritmo mais forte em oito meses, mostraram dados da Agência Nacional de Estatísticas nesta terça-feira.

Analistas consultados pela Reuters esperavam aumento de 5,1% ante alta de 4,8% em julho.

As vendas varejistas também superaram as expectativas com alta de 0,5% na comparação anual, interrompendo sete meses de queda e diante de projeção de estagnação. Em julho, as vendas recuaram 1,1%, mas a confiança do consumidor tem melhorado recentemente.

A queda no investimento em ativos fixos desacelerou com recuo de 0,3% entre janeiro e agosto sobre o mesmo período do ano anterior, comparado com expectativa de perda de 0,4% e declínio de 1,6% nos sete primeiros meses do ano.

O investimento em ativos fixos do setor privado, que responde por 60% dos investimentos totais, caíram 2,8% entre janeiro e agosto, comparado com queda de 5,7% no sete primeiros meses. O investimento imobiliário, importante motor de crescimento, também saltou no melhor ritmo em 16 meses em agosto.

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