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Produção da Petrobras cai no 3º tri ante 2020; avança no pré-sal

20 out 2021 - 19h39
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A produção de petróleo e LGN da Petrobras somou 2,269 milhões de barris por dia (bpd) entre julho e setembro, queda de 4% na comparação com o mesmo período de 2020 e avanço de 1,9% ante o trimestre anterior, informou a companhia nesta quarta-feira, em seu relatório de produção.

Sede da Petrobras no Rio de Janeiro
REUTERS/Sergio Moraes
Sede da Petrobras no Rio de Janeiro REUTERS/Sergio Moraes
Foto: Reuters

Ao mesmo tempo que realiza um amplo processo de desinvestimento de campos de menor produção e enfrenta declínio natural em ativos maduros em terra e no pós-sal, a petroleira também tem avançando na produção nas suas áreas mais prolíficas, com o pré-sal puxando o volume para cima.

O aumento da produção na comparação mensal, segundo a Petrobras, foi devido principalmente à entrada em operação em agosto do FPSO Carioca, no campo de Sépia, e à maior média de produção no trimestre do FPSO P-70, no campo de Atapu, que atingiu a capacidade máxima no início de julho.

"Tanto Sépia como Atapu estão localizados no pré-sal da Bacia de Santos, que vem se consolidando como uma área excepcional com grandes reservas, baixo risco e custos competitivos", disse a petroleira, em nota à imprensa.

No pré-sal, a produção de petróleo da companhia somou 1,673 milhão de bpd, alta de 1,3% versus o mesmo período do ano passado e avanço de 3,3% ante o segundo trimestre.

A produção total de petróleo e gás natural, por sua vez, somou 2,83 milhões de barris de óleo equivalente ao dia (boe/d) entre julho e setembro, queda de 4,1% ante um ano antes.

Do total, a produção da Petrobras no pré-sal totalizou 2,01 milhões de boe/d no terceiro trimestre, representando 71% da produção total da companhia.

COMERCIALIZAÇÃO DE DERIVADOS

As vendas de derivados neste trimestre alcançaram volumes de 1,9 milhão de bpd, alta 10,7% na comparação com o mesmo trimestre de 2020 e avanço de 10,6 na comparação com o trimestre anterior, com aumento na comercialização de todos os produtos, destacando-se o crescimento da gasolina, do diesel e do QAV.

"A produção de derivados nas refinarias também subiu 11% no mesmo período devido à maior demanda do mercado interno e maior disponibilidade das unidades de refino com a conclusão de paradas programadas de manutenção concentradas no trimestre anterior", disse a Petrobras.

"Na comparação do segundo e do terceiro trimestre, o fator de utilização das refinarias aumentou de 75% para 85%."

As vendas de diesel - combustível mais comercializado do país - entre julho e setembro somaram 867 mil bpd, alta de 15,8% na comparação com o mesmo período do ano passado e avanço de 6,4% ante o segundo trimestre.

EXPORTAÇÕES DE PETRÓLEO

Já as exportações de petróleo somaram 604 mil bpd no terceiro trimestre, queda de mais de 18% tanto na comparação anual quanto na mensal, diante de uma maior carga nas refinarias, à retomada da capacidade de refino após as paradas programadas e ao crescimento do mercado no trimestre.

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