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Processadores de açúcar da Índia reduzem próprias margens para cumprir com pagamento a produtores

17 jan 2018 - 13h59
(atualizado às 15h54)
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Processadores de açúcar da Índia prejudicaram suas próprias margens para cumprir os mandatos do governo sobre quando pagar aos produtores de cana, o que exigiu que eles vendessem o produto ao mercado ao mesmo tempo em que concordavam em pagar mais pela cana.

Fazendeiro em platação de cana em Ahmedabad, Índia
18/02/2015 REUTERS/Amit Dave/File photo
Fazendeiro em platação de cana em Ahmedabad, Índia 18/02/2015 REUTERS/Amit Dave/File photo
Foto: Reuters

A Índia, o segundo maior produtor de açúcar do mundo, exige que os processadores paguem os produtores de cana dentro de duas semanas após a colheita. As usinas concordaram em maio a pagar aos agricultores 11 por cento mais pela cana no ano comercial 2017/18, que começou em 1º de outubro.

Muitas usinas lutaram para arrecadar fundos de bancos locais para fazer os pagamentos, disse um funcionário sênior da fábrica de açúcar Sahyadri, localizada no Estado ocidental de Maharashtra.

Isso levou algumas usinas a atrasarem os pagamentos em cerca de 20 bilhões de rupias (312 milhões de dólares), disse um funcionário do governo que não quis se identificar.

Para atender ao déficit de financiamento, as usinas impulsionaram as vendas de açúcar, o que levou o mercado de refinado a cair 13,1 por cento, para 3.189,50 rupias (49,77 dólares) por 100 kg.

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