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Presidente diz que BC do Japão vai sinalizar fim de estímulo se alta de preços acelerar

22 mai 2018 - 08h35
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O presidente do banco central do Japão, Haruhiko Kuroda, afirmou que irá telegrafar aos mercados como planeja encerrar a política monetária ultrafrouxa quando as condições para atingir a meta de preços se tornarem sólidas.

Mas disse que é prematuro debater quando o Banco do Japão pode reduzir seu forte programa de estímulo, com a inflação ainda distante da meta de 2 por cento.

"Vamos comunicar os detalhes sobre como planejamos encerrar quando a inflação acelerar para 2 por cento e as condições para atingir nossa meta gradualmente se encaixarem", disse Kuroda à câmara alta do Parlamento nesta terça-feira.

"Por enquanto, não achamos que as condições estão disseminadas para considerar o momento específico para um fim", disse ele. "O Banco do Japão não irá encerrar sua política ultrafrouxa antes que a inflação alcance 2 por cento."

O Banco do Japão tem várias ferramentas para enxugar o excesso de fundos e pode aprender com outros bancos centrais a reduzir calmamente o estímulo, disse Kuroda.

O núcleo da inflação ao consumidor no Japão desacelerou em abril pelo segundo mês seguido, destacando a visão de que a inflação fraca impedirá o banco central de reduzir o estímulo em breve.

Mas autoridades do banco central começaram a avaliar maneiras de se afastar das políticas da época da crise dado o aumento do custo de um afrouxamento prolongado, como o que taxas baixas demais está causando a instituições financeiras, disseram fontes.

((Tradução Redação São Paulo, 55 11 5644 7729)) REUTERS CMO CV

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