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Presidente da Vale: "Acordo sobre Brumadinho está próximo"

"Não vou falar em otimismo, mas nunca estivemos tão próximos", disse em apresentação

2 dez 2020 - 15h54
(atualizado às 16h07)
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O presidente da Vale, Eduardo Bartolomeo, disse em encontro com analistas que a mineradora está buscando costurar um acordo com forte governança e que dê segurança jurídica à companhia em relação à ação civil pública bilionária movida pelo Estado de Minas Gerais e autoridades como o Ministério Público e a Defensoria Pública.

Área do rompimento de uma barragem de rejeitos da Vale em Brumadinho (MG) 
13/02/2019
REUTERS/Washington Alves
Área do rompimento de uma barragem de rejeitos da Vale em Brumadinho (MG) 13/02/2019 REUTERS/Washington Alves
Foto: Reuters

"Não vou falar em otimismo, mas nunca estivemos tão próximos", disse em apresentação no Vale Day, encontro anual da empresa com acionistas. A próxima audiência de conciliação está marcada para o dia 9 de dezembro, em Belo Horizonte.

À frente das negociações, o consultor da Vale, Alexandre D'Ambrosio, preferiu não dar um prazo para a conclusão do acordo. A ideia é que o efeito do acerto seja a extinção em cascata de quatro ações civis públicas movidas por essas autoridades contra a companhia. Por outro lado, frisou que um acordo não afeta os pleitos por indenizações individuais. "Serão discutidos caso a caso", informou.

A Vale já desembolsou R$ 12,1 bilhões em reparações pela tragédia de Brumadinho, disse o diretor executivo de Finanças e Relações com Investidores da mineradora, Luciano Siani. A mineradora tem ainda R$ 9,5 bilhões em provisões. A estimativa é que um potencial acordo relativo a Brumadinho possa atingir R$ 19 bilhões, o que significa que a companhia teria que fazer uma provisão adicional de R$ 8 bilhões. "A melhor estimativa que temos com o custo total da reparação é de R$ 29,6 bilhões", disse Siani.

Estadão
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