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Presidente da GM entra em negociações em tentativa de encerrar greve nos EUA, dizem fontes

15 out 2019 - 13h09
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A presidente-executiva da General Motors, Mary Barra, e o presidente da montadora, Mark Reuss, participaram de encontro com a central sindical United Auto Workers nesta terça-feira, num sinal de que a greve envolvendo 48 mil empregados da empresa pode estar perto do fim, disseram duas fontes a par do assunto.

Manifestante mostra placa durante greve do lado de fora da unidade da General Motors em Lordstown, Ohio. 20/9/2019. REUTERS/Rebecca Cook
Manifestante mostra placa durante greve do lado de fora da unidade da General Motors em Lordstown, Ohio. 20/9/2019. REUTERS/Rebecca Cook
Foto: Reuters

Na véspera, a UAW marcou reunião para quinta-feira para atualizar líderes sindicais locais sobre as negociações, disseram fontes. Ambos os lados não obtiveram acordo preliminar que poderia encerrar a greve iniciada em 16 de setembro.

A GM não comentou o envolvimento dos dois principais executivos da companhia nas discussões. Um representante da UAW não comentou o assunto.

Barra se reuniu em 9 de outubro com o presidente da UAW, Gary Jones, e com o principal negociador da central, Terry Dittes, para pedir uma solução rápida para greve. Antes disso, representantes da central sindical haviam cobrado o envolvimento de Barra nas negociações.

Os metalúrgicos da GM nos EUA querem reajuste salarial, melhores condições de trabalho, maior participação nos lucros e proteção a benefícios de plano de saúde. Outras questões incluem o destino das fábricas que a montadora indicou que pode fechar e o uso de funcionários temporários pela empresa.

O Centro de Pesquisa Automotiva em Michigan estima que a greve gere custos semanais para a GM de 450 milhões de dólares. Já o custo para o fundo de greve da UAW é avaliado em 12 milhões de dólares.

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