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Presidente argentino se reúne com chefe do FMI e busca acordo rápido

14 mai 2021 - 12h36
(atualizado às 13h45)
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O presidente da Argentina, Alberto Fernández, reuniu-se nesta sexta-feira com a diretora-gerente do Fundo Monetário Internacional (FMI), Kristalina Georgieva, e expressou seu desejo de chegar a um acordo favorável ao país.

O presidente da Argentina, Alberto Fernández. 12/05/2021. REUTERS/Gonzalo Fuentes.
O presidente da Argentina, Alberto Fernández. 12/05/2021. REUTERS/Gonzalo Fuentes.
Foto: Reuters

"O compromisso é chegar a um acordo o mais rápido possível, mas não podemos pensar em um acordo que exija maiores esforços do povo argentino", disse Fernández após uma reunião com Georgieva em Roma.

Fernández está em uma viagem pela Europa com o ministro da Economia, Martín Guzmán, em busca de apoio para renegociar a dívida milionária do país com o FMI e o Clube de Paris.

Após a reunião, Georgieva disse que "nos comprometemos a continuar trabalhando juntos em um programa apoiado pelo FMI que possa ajudar a Argentina e seu povo a superar esses desafios, fortalecendo a estabilidade econômica, protegendo os mais vulneráveis e estabelecendo as bases para um crescimento mais sustentável e inclusivo".

"Também tomei nota do pedido do presidente Fernández de reformar a política de sobretaxas do FMI e irei consultar os nossos membros sobre esse assunto", acrescentou Georgieva em um comunicado do FMI.

O país sul-americano busca renegociar uma dívida de 45 bilhões de dólares com o FMI, que foi contraída durante a gestão anterior, e de 2,4 bilhões de dólares em dívida com o Clube de Paris.

"Foi uma reunião construtiva na qual insisti nas minhas propostas que têm a ver com a redução das sobretaxas, ampliar os prazos e compreender que o mundo está vivendo um momento único e que, portanto, temos que atender a essa singularidade", disse Fernández.

"(Georgieva) é uma mulher muito consciente da situação em que o mundo vive e é muito compreensiva com a situação argentina", acrescentou o presidente.

A Argentina passa por uma profunda recessão com uma inflação elevada que, segundo analistas, pode chegar a 50% em 2021.

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