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Preços do petróleo têm pouca alteração, apesar de plano da Opep+ para novos cortes

5 dez 2019 - 18h34
(atualizado às 18h37)
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Os contratos futuros do petróleo se mantiveram praticamente estáveis nesta quinta-feira, apesar dos planos da Organização dos Países Exportadores de Petróleo (Opep) e seus aliados para os mais profundos cortes de produção desta década, visando evitar um excesso de oferta da commodity.

REUTERS/Henning Gloystein
REUTERS/Henning Gloystein
Foto: Reuters

O acordo seria válido pelos primeiros três meses de 2020, um período surpreendentemente curto, sem a extensão que os mercados aguardavam, além de excluir das restrições a produção de condensados de países aliados não membros da Opep, como a Rússia.

Os futuros do petróleo Brent fecharam a 63,39 dólares por barril, alta de 0,39 dólar, ou 0,6%. O petróleo dos Estados Unidos terminou a sessão a 58,43 dólares o barril, estável ante o fechamento anterior, após tocar seu maior valor desde o final de setembro no início da sessão.

Um painel ministerial membros-chave da Opep e aliados, estes liderados pela Rússia, que formam um grupo conhecido como Opep+, recomendou que os cortes de produção sejam aprofundados em 500 mil barris por dia no primeiro trimestre de 2020, de acordo com o ministro de Energia russo, Alexander Novak.

Os ministros da Opep se reuniram nesta quinta-feira em Viena. A Opep+ voltará a se encontrar na sexta-feira para votar a prorrogação do pacto.

"Estamos ansiosamente no aguardo de qual será de fato o anúncio. É por isso que operamos nesse sobe e desce", disse Phil Flynn, analista do Price Futures Group.

Os futuros do petróleo devolveram os ganhos do início da sessão após o painel ministerial também recomendar que os dados sobre a produção de condensado sejam excluídos das cotas de produção da Rússia e de outros países não membros da Opep.

(Com reportagem adicional de Rob Busso e Aaron Sheldrick)

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