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Preços do petróleo têm mínima desde ataques à Aramco após Trump criticar China

24 set 2019 - 16h52
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Os preços do petróleo recuaram mais de 2% nesta terça-feira, para os menores níveis desde os ataques de 14 de setembro a instalações petrólíferas da Arábia Saudita, depois de o presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, reacender temores de que o conflito comercial sino-americano, prejudicial à demanda energética, esteja longe de um final.

REUTERS/Nick Oxford
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Foto: Reuters

Em um discurso na Organização das Nações Unidas (ONU), Trump acusou a China de práticas comerciais injustas, incluindo barreiras de mercado "enormes", manipulação cambial e roubo de propriedade intelectual, poucos dias depois de autoridades das duas principais economias consumidoras de petróleo do mundo realizarem negociações comerciais inconclusivas em Washington.

"Espero que possamos chegar a um acordo que seja benéfico para os dois países", disse Trump. "Como deixei bem claro, não aceitarei um acordo ruim."

Os contratos futuros do petróleo Brent, valor de referência internacional, fecharam a 63,10 dólares por barril, queda de 1,67 dólar, ou 2,6%. Já os futuros do petróleo dos EUA recuaram 1,35 dólar, ou 2,3%, e fecharam a 57,29 dólares o barril.

Trump "voltou a intensificar a guerra comercial EUA-China", disse John Kilduff, sócio da Again Capital. "Não foi um tom construtivo como tentativa de resolver isso, e nós sabemos o quão sensíveis os preços do petróleo são tanto para cima quanto para baixo."

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