PUBLICIDADE

Preços do petróleo saltam quase 4% com retomada lenta de produção no Texas

22 fev 2021 - 18h57
Compartilhar
Exibir comentários

Os preços do petróleo avançaram quase 4% nesta segunda-feira, impulsionados pelas expectativas de uma retomada lenta na produção da commodity nos Estados Unidos, depois de o frio excessivo afetar o bombeamento no Texas na semana passada.

Bombeamento de petróleo na região de Odessa, Texas (EUA) 
10/02/2019
REUTERS/Nick Oxford
Bombeamento de petróleo na região de Odessa, Texas (EUA) 10/02/2019 REUTERS/Nick Oxford
Foto: Reuters

Os produtores norte-americanos interromperam algo em torno de 2 milhões a 4 milhões de barris por dia em produção de petróleo devido ao frio no Texas e em outros Estados produtores. Além disso, as condições excepcionalmente frias podem ter danificado instalações, o que poderia manter o bombeamento paralisado por mais tempo do que o esperado.

O petróleo Brent fechou em alta de 2,33 dólares, ou 3,7%, a 65,24 dólares por barril, enquanto o petróleo dos EUA (WTI) saltou 2,25 dólares, ou 3,8%, para 61,49 dólares o barril.

O contrato para entrega em março da referência norte-americana expira nesta segunda-feira. Mais negociado, o contrato abril apurou alta de 2,44 dólares, ou 4,1%, para 61,70 dólares/barril.

Os produtores de "shale" (petróleo não convencional) na região podem levar pelo menos duas semanas para retomar totalmente o bombeamento normal, com o processo de avaliação de danos e as interrupções da energia elétrica atrasando a recuperação.

"A perda significativa na produção tanto de petróleo quanto de gasolina sugere mais movimentos de alta e a probabilidade de novas máximas dentro do intervalo de uma semana", disse Jim Ritterbusch, da consultoria Ritterbusch and Associates.

Ele alertou, porém, que com a capacidade limitada de refino, o preço pode ser pressionado caso as refinarias demorem semanas para retornar ao normal.

Reuters Reuters - Esta publicação inclusive informação e dados são de propriedade intelectual de Reuters. Fica expresamente proibido seu uso ou de seu nome sem a prévia autorização de Reuters. Todos os direitos reservados.
Compartilhar
TAGS
Publicidade
Publicidade