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Preços do petróleo fecham quase estáveis, pressionados pela Líbia e apoiados por Opep

18 set 2020 - 17h29
(atualizado às 17h38)
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Os preços do petróleo se mantiveram praticamente estáveis nesta sexta-feira, pressionados depois de um comandante líbio afirmar que os bloqueios às exportações do país serão suspensos por um mês, mas apoiados por sinais positivos provenientes de uma reunião da Opep+.

06/05/2020. REUTERS/Todd Korol
06/05/2020. REUTERS/Todd Korol
Foto: Reuters

Tanto petróleo norte-americano quanto o Brent, referência internacional, acumularam ganhos na semana, após a Arábia Saudita pressionar aliados pela manutenção das cotas de produção, o furacão Sally interromper bombeamento de petróleo nos EUA e bancos --incluindo o Goldman Sachs-- projetarem um déficit de oferta.

O petróleo Brent fechou em queda de 0,15 dólar, a 43,15 dólares por barril, mas apurou ganho de 8,3% na semana. Já os contratos futuros do petróleo dos EUA subiram 0,14 dólar, para 41,11 dólares o barril, acumulando alta de 10,1% na semana.

Nesta sexta-feira, o entusiasmo do mercado foi afetado depois de o comandante do leste da Líbia, Khalifa Haftar, anunciar que vai suspender por um mês seu bloqueio à produção local de petróleo. O bloqueio havia levado a oferta líbia para pouco mais de 100 mil barris por dia (bpd), versus 1,2 milhão de bpd anteriormente.

"Uma mentalidade de aversão ao risco está se espalhando para o petróleo. Ainda há algumas preocupações de que a demanda possa piorar", disse Phil Flynn, analista do Price Futures Group em Chicago.

Na quinta-feira, por outro lado, um importante painel envolvendo a Organização dos Países Exportadores de Petróleo (Opep) e seus aliados pressionou por maior índice de cumprimento dos cortes de produção acertados pelo grupo, diante do panorama de queda nos preços da commodity.

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