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Preços do petróleo atingem máximas de 2 anos com expectativa de maior demanda

10 jun 2021 - 17h23
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Os preços do petróleo atingiram uma máxima em mais de dois anos em dia de negócios voláteis nesta quinta-feira, com otimismo para forte demanda após os novos registros de pedidos de seguro desemprego nos Estados Unidos caírem para a mínima desde a primeira onda da Covid-19 no ano passado.

Refinaria de petróleo Shell's Pulau Bukom, na Cingapura.
30/01/2016
REUTERS/Edgar Su
Refinaria de petróleo Shell's Pulau Bukom, na Cingapura. 30/01/2016 REUTERS/Edgar Su
Foto: Reuters

O mercado oscilou após relatórios da mídia sugerindo que os Estados Unidos levantaram sanções a autoridades de petróleo do Irã.

O Tesouro dos EUA afirmou mais tarde que havia removido as sanções de três ex-oficiais iranianos e duas empresas envolvidas anteriormente com negociações de produtos petroquímicos.

Um representante dos EUA afirmou à Reuters que a atividade era "rotineira" e não relacionada à conversa com o Irã sobre trazer de volta o acordo de 2015 para restringir o desenvolvimento de armas nucleares.

Os futuros do Brent fecharam com alta de 0,30 dólar, ou 0,4%, a 72,52 dólares o barril. Enquanto o petróleo dos EUA (WTI) subiu 0,33 dólar, ou 0,5%, para encerrar em 70,29 dólares.

Esses preços foram as máximas de fechamento do Brent desde maio de 2019, e para o WTI, desde outubro de 2018.

"O desemprego recente e os dados de emprego publicados (nos Estados Unidos) são definitivamente um sinal positivo de que a recuperação no país está acelerando", afirmou Louise Dickson, analista da Rystad Energy.

A Organização de Países Exportadores de Petróleo afirmou que a demanda de petróleo iria aumentar em 6,6%, ou 5,95 milhões de barris por dia (bpd), neste ano. A previsão mensal permaneceu sem mudanças pelo segundo mês consecutivo.

Analistas afirmaram que o Irã pode oferecer entre cerca de 1 milhão e 2 milhões de barris por dia (bpd), se um acordo for feito e as sanções suspensas.

(Julia Payne e Jessica Jaganathan)

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