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Preços do petróleo sobem com sanções ao Irã e perspectiva incerta sobre oferta

5 out 2018 - 08h58
(atualizado às 10h24)
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Os contratos futuros do petróleo ainda operavam próximos das máximas de quatro anos nesta sexta-feira, com as iminentes sanções dos Estados Unidos restringindo as exportações iranianas e pressionando a oferta global.

Funcionário trabalha em campo de petróleo
25/01/2016  
REUTERS/Sergei Karpukhin
Funcionário trabalha em campo de petróleo 25/01/2016 REUTERS/Sergei Karpukhin
Foto: Reuters

O petróleo Brent recuava 0,26 dólar, ou 0,31 por cento, a 84,32 dólares por barril, às 8:53 (horário de Brasília).

O petróleo dos Estados Unidos avançava 0,21 dólar, ou 0,28 por cento, a 74,54 dólares por barril.

Na quinta-feira, o Brent caiu 1,6 por cento, mas os preços permaneceram em curso de registrar um ganho de 2 por cento na semana.

"O humor do mercado é excepcionalmente otimista, com receios crescentes de que as exigências dos EUA por um embargo ao Irã possam causar um significativo déficit de oferta", disse Norbert Rucker, chefe de pesquisa macroeconômica do Julius Baer.

Ambos os contratos de referência recuaram na quinta-feira após um aumento nos estoques de petróleo dos EUA e depois que a Arábia Saudita e a Rússia disseram que vão aumentar a produção para compensar pelo menos parcialmente as interrupções de oferta do Irã, que é o terceiro maior produtor da Opep.

Mas o recuo foi pouco para compensar a alta de cerca de 15 a 20 por cento nos preços do petróleo que vem acontecendo desde meados de agosto, o que levou os contratos para seu maior nível desde 2014.

Washington quer que os governos e empresas de todo o mundo parem de comprar petróleo iraniano a partir de 4 de novembro para pressionar Teerã a renegociar um acordo nuclear.

Muitos analistas dizem esperar que as exportações iranianas caiam cerca de 1 milhão de barris por dia (bpd).

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