PUBLICIDADE

Preços de petróleo se estabilizam, mas pressões com coronavírus e abastecimento permanecem

20 out 2020 - 11h18
Compartilhar
Exibir comentários

Os preços do petróleo se estabilizaram nesta terça-feira, mas permaneceram sob pressão da ameaça à demanda devido ao ressurgimento global de casos de coronavírus e ao aumento da produção da Líbia.

Carina Johansen/NTB Scanpix/via Reuters
Carina Johansen/NTB Scanpix/via Reuters
Foto: Reuters

Nesta manhã, o petróleo Brent chegou a tocar 42,62 dólares por barril, sem variação, enquanto a commodity dos Estados Unidos atingiu 40,88 dólares por barril.

Os casos de Covid-19 chegaram a 40 milhões na segunda-feira, de acordo com uma contagem da Reuters, com uma segunda onda crescente na Europa e na América do Norte desencadeando vários graus de medidas de lockdown.

"A terça-feira encontrou traders de petróleo lutando para decidir como interpretar o resultado da reunião da Opep+ do dia anterior", disse Bjornar Tonhaugen, head de mercados de petróleo da Rystad Energy.

Uma reunião na segunda-feira de um painel ministerial da Organização dos Países Exportadores de Petróleo (Opep) e seus aliados, juntos conhecidos como Opep+, se comprometeram a apoiar o mercado de petróleo à medida que crescem as preocupações com os casos de coronavírus.

Por enquanto, a Opep+ está firmando um acordo para reduzir a produção em 7,7 milhões de barris por dia (bpd) até o final do ano e, em seguida, aumentar a produção em 2 milhões de bpd em janeiro.

Enquanto isso, a Líbia, membro da Opep, que está isento dos cortes, está aumentando a produção depois que um conflito armado interrompeu quase toda a operação do país em janeiro.

A produção de seu maior campo, Sharara, foi retomada em 11 de outubro e agora está em cerca de 150 mil bpd, cerca de metade de sua capacidade, disseram duas fontes da indústria à Reuters.

Reuters Reuters - Esta publicação inclusive informação e dados são de propriedade intelectual de Reuters. Fica expresamente proibido seu uso ou de seu nome sem a prévia autorização de Reuters. Todos os direitos reservados.
Compartilhar
TAGS
Publicidade
Publicidade