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PMI da China aponta crescimento da indústria mais fraco em mais de 2 anos antes de negociação comercial

30 nov 2018 - 07h19
(atualizado às 08h31)
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O crescimento do setor industrial da China estagnou pela primeira vez em mais de dois anos em novembro uma vez que as novas encomendas desaceleraram, aumentando a pressão sobre Pequim antes das negociações comerciais entre os presidentes Xi Jinping e Donald Trump neste fim de semana.

Funcionários trabalham em fábrica em Dongguan, na China 16/11/2018 REUTERS/Stringer
Funcionários trabalham em fábrica em Dongguan, na China 16/11/2018 REUTERS/Stringer
Foto: Reuters

Se as negociações no G20 falharem, Trump deve dar continuidade aos aumentos tarifários sobre produtos chineses em janeiro, o que vai pressionar ainda mais a economia da China e ampliar os riscos ao crescimento global.

A leitura fraca sobre a atividade industrial sugere que a série de medidas de estímulo de Pequim nos últimos meses ainda não foi sentida, ampliando as visões de que as condições empresariais na China devem piorar.

O Índice de Gerentes de Compras (PMI, na sigla em inglês) oficial divulgado nesta sexta-feira pela Agência Nacional de Estatísticas caiu para 50 em novembro, abaixo da expectativa e contra 50,2 em outubro. É a leitura mais fraca em 28 meses.

A marca de 50 é considerada neutra, indicando que não houve nem expansão nem contração.

"A indústria está agora perigosamente perto do território de contração, isso vai alimentar ainda mais a narrativa de desaceleração", disse em nota Stephen Innes, chefe de negociação da OANDA.

Outra pesquisa divulgada nesta sexta-feira mostrou que o crescimento do setor de serviços da China moderou em novembro, mas permaneceu em níveis sólidos. O PMI oficial de serviços

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