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Volume de crédito do Plano Safra 2019/20 fica quase estável

18 jun 2019 - 11h54
(atualizado às 13h00)
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O Plano Safra 2019/20 terá 225,59 bilhões de reais em recursos para a agricultura empresarial e familiar, anunciou nesta terça-feira o Ministério da Agricultura, apontando uma estabilidade no total destinado para financiamentos na comparação com a temporada passada, em um momento em que o governo enfrenta um aperto fiscal.

Trabalhador inspeciona grãos de soja em Campos Lindos (TO) 18/02/2018 REUTERS/Ueslei Marcelino
Trabalhador inspeciona grãos de soja em Campos Lindos (TO) 18/02/2018 REUTERS/Ueslei Marcelino
Foto: Reuters

O volume de recursos inclui 222,74 bilhões de reais para crédito rural, sendo 169,3 bilhões para custeio, comercialização e industrialização, e 53,4 bilhões de reais em crédito para investimentos.

O montante total para financiamentos aponta uma alta de apenas 0,28% ante a temporada 2018/19, quando o volume anunciado para a agricultura empresarial somou 191,1 bilhões de reais, e a familiar teve 31 bilhões de reais, segundo dados do ministério.

Diante de uma quase estabilidade nos recursos para o crédito, a ministra da Agricultura, Tereza Cristina, comentou que não é fácil, no quadro de aperto orçamentário atual, "anunciar grandes cifras como as de hoje".

Mas ela ressaltou que, pela primeira vez, a agricultura familiar e a empresarial estão sob o mesmo teto, destacando ainda que o Tesouro Nacional disponibilizou de forma inédita mais recursos para subvenção dos pequenos produtores (Pronaf) do que para os demais, um volume de quase 5 bilhões de reais.

O total de recursos do plano 2019/20 prevê ainda 1,85 bilhão de reais para apoio à comercialização, que inclui compras de produtos agrícolas pelo governo.

O ministério informou que o volume de recursos para subvenção do prêmio do seguro rural mais do que dobrou, para 1 bilhão de reais.

Outra novidade do plano é o financiamento de moradias rurais, que terá 500 milhões de reais.

JUROS

O ministério informou que os juros para financiamento de custeio, comercialização e industrialização ficarão entre 3% e 4,6% ao ano para pequenos produtores; para médios produtores, em 6% ao ano; e 8% para demais produtores.

Os programas de investimento terão juros de 3% a 10,5% ao ano.

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