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Petróleo sobe com expectativas por extensão de cortes na produção da Opep

1 jul 2019 - 16h44
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Os contratos futuros de petróleo fecharam em alta nesta segunda-feira, 1, apoiados pelas expectativas em torno do desfecho da reunião da Organização dos Países Exportadores de Petróleo (Opep) junto a seus aliados, grupo que ficou conhecido como Opep+. Investidores e especialistas apostam na extensão dos cortes na produção petrolífera entre seis e nove meses, o que deve ser anunciado entre esta segunda e terça-feira.

Na New York Mercantile Exchange (Nymex), o petróleo WTI com entrega para agosto encerrou o pregão em alta de 1,06%, a US$ 59,09 por barril, enquanto na Intercontinental Exchange (ICE), o petróleo Brent para setembro fechou em alta de 0,49%, a US$ 65,06 o barril.

O mercado acompanha a reunião da Opep+, com expectativas pela extensão dos cortes na produção de petróleo. Até o encerramento das negociações da commodity nesta segunda-feira, não havia uma decisão sobre o tema. Fontes ouvidas pela Dow Jones Newswires, porém, dizem que o grupo de países reunido em Viena, capital da Áustria, chegou a um consenso para, de fato, estender os cortes na produção até o fim do primeiro trimestre de 2020.

No fim de semana, o presidente russo, Vladimir Putin, revelou que Riad e Moscou fecharam um acordo para manter os cortes na produção em seus níveis atuais, de cerca de 1,2 milhão de barris por dia, por mais nove meses.

A alta nas cotações se deve, ainda, à notícia de que os Estados Unidos e a China optaram por uma trégua na guerra comercial, depois de um encontro entre os líderes dos dois países, Donald Trump e Xi Jinping, respectivamente, às margens da reunião de cúpula do G20. O pacto melhorou o apetite por ativos de risco, como o petróleo, nos mercados globais.

Os ganhos da commodity, no entanto, foram contidos pela divulgação do índice de gerentes de compras (PMI, na sigla em inglês) do setor industrial global em junho, que caiu para 49,4 pontos, o nível mais baixo desde outubro de 2012. Os baixos valores da atividade industrial podem sinalizar menor demanda por petróleo, o que tende a pesar nas cotações do óleo. Com informações da Dow Jones Newswires

Estadão
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