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Petróleo opera em alta, com ataque sobre navio da Arábia Saudita no radar

13 mai 2019 - 08h13
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Os contratos futuros de petróleo operam com ganhos nesta manhã, após a Arábia Saudita afirmar que dois de seus navios-tanque que transportam petróleo foram atacados a caminho do Estreito de Ormuz. Com isso, a commodity recupera parte das perdas vistas até agora em maio.

Às 8h01 (de Brasília), o petróleo WTI para junho subia 1,38%, a US$ 62,51 o barril, na New York Mercantile Exchange (Nymex), e o Brent para julho avançava 1,59%, a US$ 71,74 o barril, na Intercontinental Exchange (ICE).

O ministro da Energia saudita, Khalid al-Falih, afirmou que não houve um vazamento de óleo, mas que o ataque no fim de semana causou "danos significativos" às duas embarcações. Ele qualificou o episódio como sabotagem, sem apontar o suposto autor.

O Estreito de Ormuz é uma passagem estratégica para os produtores do Golfo Pérsico. Estrategista do BNP Paribas, Harry Tchilinguirian diz que a ameaça à livre circulação de petróleo em uma das áreas mais cruciais do mundo naturalmente apoia os preços. A SEB Markets corrobora na mesma linha, para explicar o movimento.

Nas últimas semanas, os preços têm sido pressionados, com investidores tirando um pouco do foco sobre os fundamentos para a oferta e a demanda para a deterioração das relações comerciais entre EUA e China. Nesta semana, há ainda expectativa pelos relatórios mensais da Organização dos Países Exportadores de Petróleo (Opep) e da Agência Internacional de Energia (AIE).

Estadão
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