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Petróleo fecha sem direção única com instabilidade no exterior e Opep+

1 jun 2020 - 17h40
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Os contratos futuros de petróleo fecharam sem direção única, nesta segunda-feira, 1º, após uma sessão marcada pela instabilidade nos preços em meio à escalada nas tensões entre China e Estados Unidos, além da informação de que a Opep+ (Organização dos Países Exportadores de Petróleo e aliados) estaria antecipando a próxima reunião. Além disso, Rússia e Estados Unidos conversaram sobre o acordo um corte na produção da commodity com a Opep+.

O petróleo WTI para julho fechou em queda de 0,14%, a US$ 35,44o barril, na New York Mercantile Exchange (Nymex). Já o Brent para agosto subiu 1,27%, a US$ 38,32 o barril, na Intercontinental Exchange (ICE).

O mercado de petróleo apresentava instabilidade desde o início do dia, com a queda prevalecendo até final da manhã. Repercutiam os relatos sobre os motivos para antecipação da reunião da Opep+. Alguns participantes do mercado comentavam que integrantes do cartel não estão cumprindo as metas de redução da oferta estabelecidos em acordo anunciado em abril.

O Brent mais líquido ganhou força e inverteu sinal para positivo, após a Dow Jones Newswires noticiar, citando fontes, que a Opep+ vai realizar reunião virtual em 4 de junho, próxima quinta-feira. A organização também estaria próxima de um acordo para estender os cortes coletivos na produção da commodity até 1º de setembro.

"Um período mais curto pode tornar uma extensão mais agradável aos russos, que não desejavam estender os cortes atuais até o final deste ano, o que teria sido sugerido por outros membros do acordo", avalia o ING.

Perto do horário de fechamento do petróleo chegou a notícia de que os presidentes da Rússia, Vladimir Putin, e dos Estados Unidos, Donald Trump, conversaram hoje sobre o acordo da Opep+ de corte na produção da commodity. Segundo a nota, divulgada pelo Kremlin, os dois líderes concluíram que o pacto levará à "restauração da demanda e à estabilização dos preços".

Estadão
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