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Petróleo fecha quase estável após economia chinesa ofuscar otimismo comercial

17 jan 2020 - 18h08
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Os preços do petróleo ficaram praticamente estáveis nesta sexta-feira, com o crescimento econômico mais lento da China --maior importadora de petróleo do mundo-- gerando preocupações quanto à demanda por combustíveis, o que ofuscou o otimismo desencadeado pelo acordo comercial entre Estados Unidos e China.

REUTERS/Todd Korol
REUTERS/Todd Korol
Foto: Reuters

Os contratos futuros do petróleo Brent fecharam em alta de 0,23 dólar, a 64,85 dólares por barril. Já os futuros do petróleo dos EUA tiveram variação positiva de 0,02 dólar, para 58,54 dólares o barril.

No acumulado da semana, o Brent recuou 0,2%, enquanto o WTI cedeu 0,8%.

A economia da China, a segunda maior do mundo, cresceu 6,1% em 2019, a menor expansão em 29 anos, mostraram dados do governo chinês nesta sexta-feira.

"O aumento da pressão econômica talvez limite as altas nos preços do petróleo no médio e longo prazo", disse Margaret Yang, analista de mercado da CMC Markets.

Ainda assim, um avanço na demanda chinesa, demonstrado pelos números das operações de refinarias do país, ajudou a compensar o dado menos positivo em relação ao crescimento econômico.

Em 2019, as refinarias chinesas processaram 651,98 milhões de toneladas de petróleo, o que corresponde a uma máxima recorde de 13,04 milhões de barris por dia e a uma alta de 7,6% ante 2018, segundo dados do governo.

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