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Petróleo fecha em queda, de olho em sinais da economia global e do setor

28 jan 2019 - 18h07
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Os contratos futuros de petróleo fecharam em baixa nesta segunda-feira, 25. O temor de menor crescimento global pesou nos negócios, após um recuo no lucro industrial da China. Além disso, há o temor de que o governo americano possa sofrer paralisação parcial (shutdown) em meados de fevereiro. No próprio mercado, sinais recentes de aumento nos estoques e produção em alta pesaram.

O petróleo WTI para março fechou em queda de 3,17%, para US$ 51,99 por barril, na New York Mercantile Exchange (Nymex), e o Brent para março caiu 2,77%, para US$ 59,93 por barril, na Intercontinental Exchange (ICE).

O dado de lucro industrial da China voltou a acender o alerta sobre o crescimento global nos mercados. Houve queda de 1,9% em dezembro nesse lucro, na comparação anual, em mais um sinal negativo para a economia do mundo, e consequentemente para a demanda por petróleo. Além disso, o indicador pode ser visto como um sinal de que a disputa comercial com os americanos influencia negativamente a economia chinesa.

Nos EUA, declarações do presidente Donald Trump sugeriram que pode haver em meados do próximo mês nova paralisação parcial do governo, o que teria consequências negativas para a economia americana.

No próprio setor, a Stratas Advisors afirmou que ainda influía a alta forte nos estoques de petróleo dos EUA na próxima semana, já que havia expectativa de novos aumentos no futuro próximo. Na sexta-feira, a Baker Hughes informou que houve alta de 10 no número de poços e plataformas de petróleo em atividade, a 862.

O noticiário da Venezuela seguiu no radar. O presidente Nicolás Maduro tenta se manter no poder, enquanto o presidente da Assembleia Nacional, Juan Guaidó, busca se consolidar como presidente interino. Hoje, a Venezuela desvalorizou sua moeda para alinhá-la com o valor negociado no mercado paralelo. O governo da Rússia, por sua vez, disse que não pretende enviar ajuda militar ou financeira. Moscou continua a apoiar Maduro, mas também tem afirmado que outros países não devem interferir na política interna. (Com informações da Dow Jones Newswires)

Estadão
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