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Petróleo fecha em queda com EUA-China e FMI reforçando temor sobre demanda

15 out 2019 - 16h41
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Os contratos futuros de petróleo encerraram o pregão desta terça-feira, 15, em queda, com temores sobre a demanda reforçados por dois fatores: as incertezas em relação ao acordo comercial envolvendo os Estados Unidos e a China, bem como a publicação de um relatório do Fundo Monetário Internacional (FMI), que reduziu as projeções de crescimento das economias global e americana.

Na New York Mercantile Exchange (Nymex), o barril do petróleo WTI para novembro caiu 1,45%, a US$ 52,81 o barril. Já na Intercontinental Exchange (ICE), o barril do petróleo Brent para dezembro recuou 1,03%, a US$ 58,74.

O mercado segue em dúvida a respeito dos próximos capítulos da guerra comercial entre os EUA e a China. Desde a segunda-feira, 14, circulam informações de que o país asiático deseja travar mais negociações antes da assinatura de qualquer acordo com os americanos.

A falta de um acordo entre as duas ações pode acentuar o movimento de desaceleração da economia global, o que tende a pressionar a demanda pela commodity energética.

Além disso, os temores em relação à demanda foram reforçados nesta terça-feira após o FMI divulgar no qual diminuiu suas projeções para o PIB global, de 3,2% para 3,0% em 2019 e de 3,5% para 3,4% em 2020. A instituição também reviu suas projeções para o crescimento da economia americana, cortando-as de 2,6% para 2,4% para 2020, mas elevando-as de 1,9% para 2,1% em 2020.

"O mercado agora parece focado nas perspectivas de demanda mais pessimista", diz o ING, em relatório divulgado a clientes. "É claro que o crescimento da demanda decepcionou este ano", completa a instituição.

Pelo lado da oferta, o Departamento de Energia dos EUA (DoE, na sigla em inglês) aumentou sua previsão de produção de petróleo no país, para 8.971 milhões de barris por dia, o que também tende a pressionar as cotações.

Estadão
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