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Petróleo fecha em baixa, com ameaça de tarifas dos EUA sobre UE, FMI e Rússia

9 abr 2019 - 16h20
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Os contratos futuros de petróleo chegaram a subir durante o pregão, mas fecharam em queda nesta terça-feira, 9. A commodity foi pressionada após o governo dos Estados Unidos anunciar sua intenção de impor tarifas bilionárias sobre produtos da União Europeia, em dia ainda de corte nas projeções de crescimento do Fundo Monetário Internacional (FMI) e uma sinalização da Rússia sobre sua intenção de continuar a apoiar os preços.

O petróleo WTI para maio fechou em queda de 0,65%, a US$ 63,98 o barril, na New York Mercantile Exchange (Nymex), e o Brent para junho teve baixa de 0,69%, a US$ 70,61 o barril, na ICE.

Nas primeiras horas do dia, os contratos chegaram a mostrar ganhos marginais, em reação ao acirramento nas tensões entre Estados Unidos e Irã e diante de conflitos na Líbia. As notícias na frente geopolítica geram temor sobre a oferta futura da commodity.

Por outro lado, o FMI cortou projeções de crescimento na economia mundial, o que pode prejudicar a demanda. Além disso, o governo americano detalhou na noite de segunda-feira sua intenção de tarifar US$ 11 bilhões em produtos da União Europeia, por causa de uma disputa sobre subsídios europeus à Airbus. Nesta terça, o presidente dos EUA, Donald Trump, tratou do assunto no Twitter, confirmando a informação.

Entre as notícias do setor, o presidente da Rússia, Vladimir Putin, afirmou que seu país está "bastante satisfeito com o nível atual" dos preços do petróleo. Ele comentou que o governo russo está "aberto a uma maior cooperação", se necessário, cortando ou mantendo a produção atual da commodity.

Já o embaixador indiano na Rússia, Bala Venkatesh Varma, informou que a Índia reduziu seu volume de petróleo importado do Irã, mas não pretende suspender essas compras por completo. (Com informações da Dow Jones Newswires)

Estadão
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