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Petróleo fecha em alta em meio a indefinições sobre a oferta mundial

11 mar 2019 - 17h40
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Os contratos futuros do petróleo fecharam em alta nesta segunda-feira, 11, diante de informações de que a Arábia Saudita pretende manter os esforços de conter sua oferta da commodity, reduzindo suas exportações para menos de 7 milhões de barris por dia (bpd) em abril e mantendo a produção "bem abaixo" de 10 milhões de bpd. O fechamento do principal terminal de exportação do óleo na Venezuela também colaborou para apoiar os preços.

O petróleo WTI para abril fechou em alta de 1,28%, a US$ 56,79 por barril, na New York Mercantile Exchange (Nymex). Já o Brent para maio também subiu 1,28%, a US$ 66,58 o barril na ICE.

O ministro da Energia da Arábia Saudita, Khalid al-Falih, disse à agência de notícias Reuters que ainda é cedo para mudar o pacto de produção acordado pela Opep e seus aliados antes de junho. O Comitê de Monitoramento Ministerial Conjunto (JMMC, na sigla em inglês), órgão responsável por monitorar o cumprimento das reduções de produção, deve se reunir no Azerbaijão no dia 18 de março.

"Veremos o que acontecerá em abril, se houver qualquer interrupção imprevista em algum outro lugar, mas, salvo isso, acho que estaremos apenas chutando a lata para a frente", disse Falih, referindo-se à próxima reunião programada da Opep, nos dias 17 e 18 de abril. Até agora, a Arábia Saudita assumiu a maior parte do corte na produção para impulsionar os preços do óleo.

Também contribui com os preços da commodity o fechamento dos principais terminais de exportação e complexo de processamento de petróleo da Venezuela, em função do apagão no país que começou na última quinta-feira. A Venezuela abriga as maiores reservas de petróleo do mundo, mas, de acordo com o relatório de produção anual divulgado hoje pela Agência Internacional de Energia, a produção do óleo no país deve cair de 1,3 milhão de bpd em 2018 para 750 mil bpd em 2019. As sanções americanas contra a Venezuela permanecem em vigor.

Estadão
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