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Petróleo fecha em alta diante de amenização de tensões EUA-China

29 ago 2019 - 17h35
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Os contratos futuros de petróleo encerraram o pregão desta quinta-feira em alta, com o apetite por risco renovado diante de amenização de tensões entre os Estados Unidos e a China, após o porta-voz do Ministério do Comércio da China (MofCom), Gao Feng, afirmar que as retaliações do país asiático aos Estados Unidos já são "suficientes".

O petróleo WTI para outubro fechou com ganho de 1,67%, em US$ 56,71 o barril, na New York Mercantile Exchange (Nymex). Já o Brent para novembro subiu 0,93%, a US$ 60,49 o barril, na Intercontinental Exchange (ICE).

O bom humor pautou os mercados internacionais nesta quinta-feira, o que levou os investidores a buscar ativos de risco, como o petróleo. O driver para agentes veio após Gao sinalizar que a China não deve anunciar novas retaliações aos EUA, no contexto da guerra comercial, ao classificar as contramedidas de Pequim como "suficientes".

O porta-voz disse acreditar que "a questão a ser discutida é elevar tarifas adicionais a US$ 550 bilhões em produtos chineses e impedir que a guerra comercial continue a crescer", e reiterou que o país asiático está disposto a resolver os conflitos tarifários por meio de atitudes calmas e cooperação.

Os sinais de melhora na guerra comercial favorecem os contratos de petróleo, na medida em que existe a percepção de que a demanda pela commodity energética pode diminuir caso as duas maiores economias do mundo continuem a se retaliar mutuamente. Existem temores de que os conflitos tarifários provoquem maior desaceleração nas economias globais.

"A grande expansão do apetite por risco foi influenciada pelos aparentes esforços entre EUA e China para acelerar as negociações para um acordo comercial", dizem analistas da Ritterbusch & Associates. / Com informações da Dow Jones Newswires.

Estadão
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