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Petróleo fecha em alta com apetite por risco e otimismo sobre avanços de acordo

25 nov 2019 - 17h35
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Os contratos futuros de petróleo fecharam em alta nesta segunda-feira, 25. As relações comerciais entre China e Estados Unidos estão dando o tom das negociações nos mercados acionários e ajudam a aumentar o apetite por risco do investidor.

A onda otimista chega com notícias sobre consenso entre as potências, como aponta a mídia chinesa, e a possibilidade de um acordo preliminar fechado ainda este ano, aventada pelo governo americano.

O petróleo WTI para janeiro fechou em alta de 0,41%, em US$ 58,01 o barril, na New York Mercantile Exchange (Nymex), e o Brent para janeiro avançou também 0,41%, a US$ 63,65 o barril, na Intercontinental Exchange (ICE).

O otimismo com as negociações comerciais entre chineses e americanos ganhou força hoje com uma informação do jornal Global Times, baseada na análise de um especialista da Academia Chinesa de Ciências Sociais, de que EUA e China alcançaram "amplo consenso" para a chamada "fase 1" do acordo. No sábado, o conselheiro de Segurança Nacional dos EUA, Robert O'Brien, havia afirmado que "ainda é possível que EUA e China fechem um acordo comercial preliminar antes do fim do ano".

Uma ação do governo chinês ajudou a reforçar a sensação que Pequim e Washington estão tentando resolver suas diferenças: o governo chinês apresentou novas diretrizes, com penas maiores, para violações de direitos de propriedade intelectual, um dos principais pontos de discordância com os EUA.

Entre as notícias do setor, destaca-se a informação de que entram em vigor, em janeiro do ano que vem, novas regras ambientais mais rigorosas para o transporte de combustível, o que tem sido avaliado positivamente pelo mercado.

"Os estoques globais de petróleo estão apertados e estamos entrando em um momento de crise, pois as refinarias precisam aumentar a produção para atender a novas regras a serem implementadas pela Organização Marítima Internacional (IMO, na sigla em inglês) em 2020", avalia Phil Flynn, da Price Futures.

* Com informações da Dow Jones Newswires

Estadão
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