Petróleo fecha em alta, apoiado por câmbio e sinais de corte na oferta
Os contratos futuros de petróleo fecharam em alta nesta terça-feira, 12,, embora sem muito impulso. A commodity foi beneficiada pelo enfraquecimento do dólar durante o pregão, bem como por indicações de corte na oferta da Organização dos Países Exportadores de Petróleo (Opep), liderada pela Arábia Saudita e também com os problemas nos embarques da Venezuela.
O petróleo WTI para abril fechou em alta de 0,14%, a US$ 56,87 o barril, na New York Mercantile Exchange (Nymex), e o Brent para maio teve ganho de 0,14%, a US$ 66,67 o barril, na ICE.
No câmbio, o dólar se enfraqueceu ante outras moedas fortes, durante o pregão do óleo, o que o torna mais barato para os detentores de outras divisas, apoiando o apetite por risco.
Além disso, o ministro do Petróleo saudita, Khalid al-Falih disse ontem que a Opep pode continuar a cortar a produção para além do período de seis meses, encerrado em junho. Ele comentou, porém, que isso dependerá do que acontecerá em abril e também se houver alguma interrupção imprevista em outro lugar.
Na América Latina, o prolongado apagão no fornecimento de energia elétrica na Venezuela paralisa as remessas de petróleo do país. Também integrante da Opep, a Venezuela enfrenta grave crise política e econômica.
Na avaliação de Ben Luckock, codiretor de negociações de petróleo da Trafigura, a volatilidade do mercado deve permanecer baixa em 2019, em comparação com o ano passado. Segundo ele, os preços oscilam com viés positivo neste ano, por enquanto. (Com informações da Dow Jones Newswires)
