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Petróleo fecha com ganhos fortes após contagem do DoE

27 jun 2018 - 14h08
(atualizado em 2/7/2018 às 15h06)
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O petróleo fechou com fortes ganhos nesta quarta-feira, 27, amparado principalmente na informação do Departamento de Energia (DoE, na sigla em inglês) dos Estados Unidos de que os estoques da commodity no país caíram quase 10 milhões de barris na semana passada. Os contratos do óleo já haviam aberto em alta consistente com o recrudescimento das ameaças de Washington à oferta do Irã e a contagem semanal do Instituto de Petróleo Americano (API), que ontem à tarde já estimara a baixa nas reservas americanas em 9,2 milhões de barris. Na New York Mercantile Exchange (Nymex), o barril do WTI para agosto saltou US$ 2,23 (+3,16%), para US$ 72,76, na cotação mais alta para o contrato mais líquido desde 26 de novembro de 2014, de acordo com a FactSet. Já na Intercontinental Exchange (ICE), o barril do Brent para setembro teve alta de US$ 1,32 (+1,73%), a US$ 77,46. No meio da sessão desta quarta, o DoE revelou que os estoques de petróleo americanos caíram 9,891 milhões de barris na semana passada, muito mais que a baixa de 2,8 milhões de barris esperada por analistas ouvidos pelo Wall Street Journal. O dado fez disparar os preços dos contratos futuros da commodity, que já marcavam presença consistente em terreno positivo com o recrudescimento da postura dos EUA em relação ao Irã - um graduado funcionário do Departamento do Estado em Washington revelou ao Wall Street Journal a pretensão da Casa Branca de que seus aliados cortem importações do Irã a "zero" até 4 de novembro - e, também, com a contagem semanal do API. Diante do vultoso volume de barris escoados das reservas americanas, operadores deram pouca atenção à alta de 1,156 milhão de barris nos estoques de gasolina, ante expectativa de ganho de 700 mil barris, em um prenúncio de uma possível desaceleração da demanda pelos derivados da matéria-prima. Por outro lado, o DoE apontou que as refinarias dos EUA operaram com 97,5% da capacidade na semana passada, acima dos 96,7% dos sete dias anteriores e também da previsão, que era de queda a 96,4%.

Estadão
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