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Petróleo em NY renova máxima de novembro de 2014, com Irã e estoques nos EUA

28 jun 2018 - 14h03
(atualizado em 2/7/2018 às 15h06)
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O petróleo teve mais uma sessão de ganhos nesta quinta-feira, 28, ainda na esteira da tensão entre Estados Unidos e Irã e da queda forte dos estoques americanos. Na New York Mercantile Exchange (Nymex), o barril do petróleo WTI para agosto fechou em alta de US$ 0,69 (+0,95%), a US$ 73,45, o maior valor de fechamento desde 25 de novembro de 2014. O Brent para setembro subiu US$ 0,15 (+0,19%), a US$ 77,61. O Departamento de Energia (DoE) dos EUA divulgou na quarta-feira que os estoques de petróleo bruto caíram 9,9 milhões de barris na semana passada, para 416,6 milhões de barris. Essa queda superou em muito a queda de 2,8 milhões de barris prevista pelos analistas consultados pelo Wall Street Journal .O declínio nos estoques dos EUA vieram na esteira das ameaças do governo do presidente americano, Donald Trump, nesta semana de sancionar países que não reduzirem suas importações de petróleo bruto iraniano para "zero" até 4 de novembro. No mês passado, Trump retirou os EUA do acordo internacional entre potências de 2015 para limitar o programa nuclear do Irã, preparando o cenário para o restabelecimento das sanções econômicas contra a República Islâmica que poderá reduzir a produção em até 2,4 milhões de barris por dia de exportações de petróleo. "O momento e as notícias correntes de bastidores (queda na oferta, pressão dos EUA contra importação de petróleo do Irã) sugerem que o preço do barril vai continuar a subir no curto prazo", comentaram, em nota enviada a clientes, o banco suíço Julius Baer.

Estadão
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