Petrobras reduz gasolina pela 2ª vez no mês; diesel tem 1ª queda desde setembro
A Petrobras informou nesta segunda-feira redução do preço médio do diesel em 4% nas refinarias, enquanto a cotação da gasolina cairá 5%, a partir de terça-feira, de acordo com a asessoria de imprensa da companhia.
Para a gasolina, esta é a segunda redução praticada em outubro, após queda de 4% anunciada no último dia 15.
Em relação ao diesel, o movimento é a primeira queda desde o início de setembro --desde então, a Petrobras havia elevado o preço do combustível mais consumido do Brasil em duas oportunidades.
Com a redução, o preço médio do diesel nas refinarias da estatal passa a ser de 1,5696 real por litro, de acordo com dados da Petrobras compilados pela Reuters, enquanto o valor médio da gasolina recua para 1,6543 real por litro.
No acumulado de 2020, a cotação do diesel apura queda de 33%. Mas nas mínimas do ano, vistas entre o final de abril e meados de maio, diante dos impactos causados pela pandemia de coronavírus, o combustível custou cerca de 1,30 real por litro.
Já o preço da gasolina acumula queda de 13,7% no ano, mas opera distante das mínimas registradas em meados de abril, quando --também em meio às medidas restritivas provocadas pela pandemia-- o litro chegou a custar menos de 1 real.
A Petrobras defende que sua fórmula de preços tem como base a chamada paridade de importação, que leva em conta os preços do petróleo no mercado internacional e o câmbio, entre outros fatores.
Nesta segunda-feira, o petróleo Brent recuava 1,36 dólar, ou 3,26%, a 40,41 dólares por barril, às 13:59 (horário de Brasília), após cederem 2,7% no acumulado da semana passada. As cotações da commodity têm sido pressionadas por uma segunda onda de casos de coronavírus nos Estados Unidos e Europa, o que gera temores em relação à demanda, e por um aumento de produção na Líbia.
Já o dólar era negociado em leve alta nesta segunda, em torno de 5,63 reais, depois de recuar 0,24% na semana passada.
O repasse dos reajustes dos combustíveis nas refinarias aos consumidores finais nos postos não é garantido, e depende de uma série de questões, como margem da distribuição e revenda, impostos e adição obrigatória de etanol anidro e biodiesel.