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Petrobras prevê iniciar produção da plataforma Tartaruga Verde até o fim de junho, diz diretor

30 abr 2018 - 17h32
(atualizado às 19h18)
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A Petrobras prevê iniciar até o fim de junho a produção de sua plataforma Tartaruga Verde e Mestiça, na Bacia de Campos, a segunda das sete unidades previstas para entrar em operação no Brasil neste ano, disse um executivo da petroleira estatal nesta segunda-feira.

20/2/2018 REUTERS/Paulo Whitaker
20/2/2018 REUTERS/Paulo Whitaker
Foto: Reuters

As sete novas plataformas permitirão que a companhia, cuja produção está em declínio neste ano, some 500 mil barris por dia de produção nova de petróleo em 2019, afirmou Hugo Repsold, diretor-executivo de Desenvolvimento da Produção e Tecnologia, nos bastidores da Offshore Technology Conference, em Houston.

"Nós enfrentamos alguns atrasos no processo de licenciamento para as plataformas, mas eles terminaram, então a plataforma da Tartaruga está quase pronta para começar a produzir. Levará 45-60 dias a mais, mas os poços já foram conectados", disse Repsold a jornalistas.

A primeira das novas plataformas deste ano iniciou operações, neste mês, no campo de Búzios, o primeiro a entrar em operação na área da cessão onerosa, no pré-sal da Bacia de Santos. [nL1N1RX1XV]

As cinco plataformas restantes serão instaladas principalmente em dezembro, depois que chegarem da China, acrescentou o executivo.

A Petrobras também planeja iniciar a produção de uma plataforma na costa da Nigéria neste ano.

A empresa está cada vez mais concentrada na exploração e produção para aumentar sua capacidade de produção de petróleo em cerca de 1 milhão bpd no próximo ano, enquanto busca vender seus ativos da área de refino.

A Petrobras está em negociações com a estatal chinesa CNPC para compartilhar e finalizar a refinaria do Comperj, no Rio de Janeiro, cuja construção --atualmente paralisada-- está cerca de 75 por cento concluída.

Se as discussões forem bem-sucedidas, a empresa chinesa assinaria um contrato e receberia uma parte dos produtos da refinaria como pagamento, segundo o executivo.

"Queremos ter um parceiro, precisamos dele. Gastamos muito dinheiro (no "downstream") e agora esperamos focar na exploração e produção. Seria bom trazer um parceiro para financiar a conclusão do Comperj e fazer melhorias para conectar os campos de produção à refinaria", disse Repsold.

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