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Crescimento do Brasil fica em risco sem reformas, diz BC

Autoridade monetária afirmou que nível de incerteza relativo à implementação das reformas é o maior fator de risco para o crescimento

17 ago 2018 - 11h54
(atualizado às 17h41)
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O Banco Central afirmou nesta sexta-feira, 17, em seu Boletim Regional, que "o nível de incerteza relativo ao ritmo de implementação de reformas e de ajustes na economia segue como principal fator de risco para o processo sustentado de crescimento".

A avaliação aparece em conclusão de capítulo em que o BC trata do desempenho da economia no País a partir de indicadores regionais.

O Banco Central afirmou nesta sexta-feira, 17, em seu Boletim Regional, que "o nível de incerteza relativo ao ritmo de implementação de reformas e de ajustes na economia segue como principal fator de risco para o processo sustentado de crescimento"
O Banco Central afirmou nesta sexta-feira, 17, em seu Boletim Regional, que "o nível de incerteza relativo ao ritmo de implementação de reformas e de ajustes na economia segue como principal fator de risco para o processo sustentado de crescimento"
Foto: Reuters

De acordo com o BC, "a economia brasileira, que segue operando com elevado grau de ociosidade, repercute a retomada da atividade nas diversas regiões, observando-se, entretanto, arrefecimento no ritmo de recuperação na margem".

A instituição pontuou ainda que, "no trimestre, a greve dos caminhoneiros trouxe impactos negativos sobre o desempenho do setor produtivo e sobre os preços ao consumidor, contaminando a avaliação dos indicadores".

O BC divulga nesta sexta-feira o Boletim Regional na cidade de Curitiba, Paraná. No documento, a análise da atividade nas regiões leva em conta os dados até maio deste ano.

Na última quarta-feira, 15, porém, o BC já havia divulgado seu Índice de Atividade (IBC-Br) de junho, que indicou recuperação firme da atividade após a greve dos caminhoneiros
Na última quarta-feira, 15, porém, o BC já havia divulgado seu Índice de Atividade (IBC-Br) de junho, que indicou recuperação firme da atividade após a greve dos caminhoneiros
Foto: Marcos Santos/USP Imagens / Usp Imagens

Na última quarta-feira, 15, porém, o BC já havia divulgado seu Índice de Atividade (IBC-Br) de junho, que indicou recuperação firme da atividade após a greve dos caminhoneiros, que afetou a economia em especial no mês de maio.

O IBC-Br de junho subiu 3,29% ante maio, na série ajustada. No segundo trimestre do ano, considerando todo o Brasil, houve recuo de 0,99% da atividade.

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Estadão
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