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Ouro fecha no menor nível desde 2 de agosto, com alívio comercial

30 set 2019 - 15h32
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Os futuros do ouro encerraram a sessão desta segunda-feira em queda forte, em meio a relatos de alívio no conflito comercial entre Estados Unidos e China.

Na Comex, a divisão de metais da New York Mercantile Exchange (Nymex), a onça-troy do ouro para dezembro caiu US$ 33,50 (-2,22%), para US$ 1.472,90. Este é o menor valor de fechamento desde 2 de agosto.

Agentes do mercado acompanharam a série de declarações de diferentes porta-vozes do governo americano em relação à China.

O diretor do Conselho Nacional de Comércio da Casa Branca, Peter Navarro, disse à CNBC que são "amplamente imprecisos" relatos de que Washington considera cercear fluxos de capital ao país asiático, o que foi especulado na sexta-feira.

Já a porta-voz do Tesouro dos EUA, Monica Crowley, afirmou à Bloomberg que o governo "não está contemplando bloquear" a negociação de ações de companhias chinesas nas bolsas de Nova York.

A leitura é que o cenário de tensão, que prevaleceu em alguns dias da semana passada, se dissipou - o que favoreceu ativos de risco, como ações, em detrimento à segurança do ouro e do iene.

Ao mesmo tempo, sem aversão ao risco, a perspectiva de sustentação do crescimento americano com uma reaproximação com a China impulsionou o dólar. Por ser cotado na moeda americana, o ouro tende a cair quando ela sobe, uma vez que se torna mais oneroso para investidores de fora dos Estados Unidos de investir neste ativo.

Estadão
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