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Ouro fecha em queda com EUA-China e Brexit dando tom otimista para os mercados

21 out 2019 - 14h59
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O ouro encerrou o pregão desta segunda-feira em queda, com investidores otimistas com o desenrolar de dois impasses: as negociações comerciais entre Estados Unidos e China e o Brexit.

Assim, na Comex, divisão de metais da New York Mercantile Exchange (Nymex), o contrato de ouro para dezembro fechou em queda de 0,20%, a US$ 1.488,10 a onça-troy.

O mercado opera em clima de otimismo nessa segunda-feira, o que prejudica as cotações de ativos considerados seguros, como o ouro. O bom humor se dá após uma sinalização dada pelo vice-premiê da China Liu He. Segundo o jornal South China Morning Post, a autoridade chinesa declarou que o país asiático e os Estados Unidos fizeram "progresso concreto" em muitas áreas e construíram um fundamento importante para a assinatura de um acordo em fases.

A expectativa majoritária do mercado, conforme pontua o Bradesco em seu boletim diário desta segunda-feira, é que o entendimento EUA-China, ainda que parcial, deve ser assinado em novembro, no Chile, durante a cúpula do fórum de Cooperação Econômica Ásia-Pacífico (Apec, na sigla em inglês)

Além disso, o mercado reage positivamente às negociações para a saída do Reino Unido da União Europeia, após o governo britânico ter pedido, no sábado, uma extensão do prazo para deixar o bloco, apesar de o próprio premiê Boris Johnson ter se colocado de maneira contrária ao adiamento, em carta a autoridades europeias. A interpretação majoritária é que a hipótese de um Brexit sem acordo está cada vez mais afastada.

"O pedido do Reino Unido de uma extensão do Brexit, que diminuiu o risco de um Brexit sem acordo, bem como as perspectivas positivas de um acordo comercial limitado, manteve vivo o apetite pelo risco do mercado", afirma o BBVA, em relatório divulgado a clientes.

Estadão
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