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Ouro fecha em queda com amenização de tensões comerciais entre EUA e China

29 ago 2019 - 16h59
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O ouro encerrou o pregão desta quinta-feira, 29, em queda, com a amenização das tensões comerciais entre os Estados Unidos e a China, após o porta-voz do Ministério do Comércio da China (MofCom), Gao Feng, afirmar que as retaliações do país asiático aos Estados Unidos são "suficientes".

O ouro para dezembro fechou em queda de 0,79%, em 1.536,90 a onça-troy, na Comex, divisão de metais da New York Mercantile Exchange (Nymex).

Os mercados internacionais operaram em meio a um bom humor nesta quinta-feira, com apetite por risco renovado. Com a cautela em baixa, a cotação do ouro foi pressionada, na medida em que o metal precioso é considerado um ativo de segurança.

O principal driver que fez os investidores deixarem os ativos seguros foi a fala de Gao Feng, porta-voz que sinalizou que a China não deve anunciar novas retaliações aos EUA, no contexto da guerra comercial, ao classificar as contramedidas de Pequim como "suficientes".

Feng disse acreditar que "a questão a ser discutida é elevar tarifas adicionais a US$ 550 bilhões em produtos chineses e impedir que a guerra comercial continue a crescer". Ele também reiterou que o país asiático está disposto a resolver os conflitos tarifários por meio de atitudes calmas e cooperação.

Pelo lado cambial, o dólar forte ao longo do pregão tende a conter a procura por commodities, como o ouro, na medida em que elas se tornam mais caras para detentores de outras divisas.

Estadão
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