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Ouro fecha em queda após relatório de emprego dos EUA

4 out 2019 - 16h17
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O ouro fechou o pregão desta sexta-feira em queda, dia em que o relatório de emprego dos Estados Unidos, conhecido como "payroll", apresentou a menor taxa de desemprego dos últimos 50 anos, impulsionando o apetite por risco.

Na Comex, a divisão de metais da New York Mercantile Exchange (Nymex), a onça-troy do ouro para dezembro caiu 0,06%, a US$ 1.512,90. Na semana, contudo, houve alta de 0,43%.

O Departamento do Trabalho americano anunciou que o país criou 136 mil empregos em setembro. O resultado veio abaixo das expectativas de analistas consultados pelo >Projeções Broadcast, que previam geração de 150 mil vagas. Já a taxa de desemprego caiu de 3,7% em agosto para 3,5% em setembro, o menor nível em quase 50 anos, enquanto a projeção era de manutenção em 3,7%.

Os sinais da economia americana impulsionaram o apetite por risco nos mercados internacionais, pressionando as cotações de ouro. Ajudou no tom positivo entre investidores, o que dá fraqueza ao ouro, a percepção de que autoridades dos EUA e da China devem, de fato, dar início a uma nova rodada de negociações comerciais na semana que vem. O metal precioso costuma ter a busca diminuída em momentos de apetite por risco, na medida em que é considerado um ativo de segurança.

A alta apresentada pelo ouro na comparação semanal, no entanto, se relaciona às constantes incertezas globais - entre elas, o Brexit. É o que diz o Commerzbank, em relatório divulgado a clientes nesta sexta-feira: "O ouro deve permanecer em boa demanda, porque nenhum progresso está sendo feito em relação ao Brexit", destaca a instituição.

O banco alemão ainda cita as tarifas impostas pelos EUA à União Europeia como corresponsável pelo clima de incertezas, que tende a dar força a ativos seguros, como o ouro.

Estadão
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