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Ouro fecha em leve alta com busca por segurança, mas dólar forte limita ganhos

26 out 2020 - 15h45
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O ouro fechou o pregão desta segunda-feira, 26, em leve alta, impulsionado pela busca por segurança que predomina no exterior devido ao avanço da pandemia de covid-19 e ao impasse fiscal nos Estados Unidos. No entanto, a força do dólar, outro ativo que serve de refúgio aos investidores, limita os ganhos do metal precioso.

Na Comex, divisão de metais da New York Mercantile Exchange, o ouro com entrega prevista para dezembro subiu 0,03%, a US$ 1.905,7 a onça-troy.

A pouco mais de uma semana da eleição, os mercados internacionais operam com aversão ao risco, em meio a um aumento nos casos de covid-19 nos Estados Unidos e na Europa, onde novas restrições à circulação de pessoas foram anunciadas no fim de semana.

Além disso, republicanos e democratas ainda não chegaram a um entendimento em Washington sobre novos estímulos à economia. Nesta tarde, a presidente da Câmara dos Representantes, Nancy Pelosi, voltou a dizer que quer um acordo, mas criticou ações da Casa Branca na pandemia. Ela tem uma reunião marcada hoje com o secretário do Tesouro, Steven Mnuchin.

"O aumento da aversão ao risco entre os participantes do mercado em meio ao número cada vez maior de novos casos de covid-19 não está levando impulso aos preços do metal precioso", comenta o analista Daniel Briesemann, do banco alemão Commerzbank. Ele ressalta a perspectiva de que não haverá um pacote fiscal nos EUA antes da eleição, "o que fez com que o dólar se valorizasse ligeiramente e parece estar impedindo qualquer aumento nos preços do ouro".

Estadão
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