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Ouro fecha em alta forte, com incertezas com EUA-China e Brexit

3 set 2019 - 15h32
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O ouro encerrou o pregão desta terça-feira, 3, em alta firme, diante da demanda por ativos de segurança. A sessão foi marcada pelo aumento da incerteza em relação ao Brexit e ao aumento da tensão comercial entre Estados Unidos e China.

Desde a madrugada, os investidores acompanhavam o desenrolar do impasse sobre o Brexit no Parlamento do Reino Unido. Na volta do Legislativo aos trabalhos, o primeiro-ministro, Boris Johnson, perdeu a maioria dos assentos, com a saída de Phillip Lee do Partido Conservador.

Mesmo diante dessa dissidência, Johnson repetiu que vai se esforçar para deixar a União Europeia em 31 de outubro.

Do outro lado do Atlântico, o presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, escreveu no Twitter que as negociações comerciais com a China estão "indo bem", mas se tornariam "muito mais difíceis" se ele for reeleito para um novo mandato em 2020.

Somados, os dois temas deram espaço a mais uma rodada de valorização do ouro, que subiu quase 20% desde o início do ano. Isso porque uma boa parcela dos investidores aposta que as tensões comerciais e políticas causarão uma rodada adicional de flexibilização monetária nas maiores economias do mundo, medida que já foi sinalizada pelos banqueiros centrais como forma de evitar recessão.

"Uma baixa taxa neutra de juros a longo prazo nos EUA e no restante do planeta impulsiona o ouro", disse o estrategista-chefe de moedas para o G10 do Deutsche Bank, Alan Ruskin.

Na Comex, a divisão de metais da New York Mercantile Exchange (Nymex), a onça-troy do o ouro para dezembro subiu US$ 26,50 (+1,73%), para US$ 1.555,90. / Com Dow Jones Newswires

Estadão
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