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Ouro fecha em alta, com dúvidas sobre acordo comercial entre EUA e China no radar

6 nov 2019 - 17h19
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Após três quedas consecutivas, o ouro fechou em alta nesta quarta-feira, 6, com os investidores em busca de ativos mais seguros depois de surgirem possibilidades de adiamento da assinatura de um acordo comercial preliminar entre Estados Unidos e China.

O ouro para dezembro fechou em alta de 0,63%, a US$ 1.493,10 a onça-troy, na Comex, divisão de metais da New York Mercantile Exchange (Nymex).

No início da tarde, a Reuters informou que o encontro entre o presidente americano, Donald Trump, e o mandatário chinês, Xi Jinping, para assinar o acordo comercial de "fase 1", inicialmente previsto para novembro, pode ser adiado para dezembro. A reunião entre os dois líderes ficou sem local definido depois que o governo do Chile, em meio aos protestos que emergiram no país, cancelou a cúpula países da Cooperação Econômica Ásia-Pacífico (Apec, na sigla em inglês) que ocorreria neste mês.

O otimismo no exterior já estava em baixa desde ontem, quando o South China Morning Post informou que Pequim quer um "sólido compromisso" de Washington com remoção de tarifas antes de assinar o acordo preliminar.

A divulgação hoje do índice de produtividade da mão de obra dos EUA, que recuou à taxa anualizada de 0,3% no terceiro trimestre ante o segundo, também esteve no radar. Foi o primeiro declínio trimestral do indicador desde o quarto trimestre de 2015.

Apesar da alta de hoje, os preços do ouro têm sido pressionados por uma demanda menor. De acordo com relatório do London Capital Group, a demanda da Índia pelo metal precioso caiu 32% entre julho e setembro, em meio à desaceleração da economia global, que afetou a renda disponível dos indianos.

Estadão
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