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Oferta russa de petróleo para China cresce para recorde; embarques do Irã caem

26 nov 2018 - 11h42
(atualizado às 11h54)
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A Rússia embarcou volumes recordes de petróleo para a China em outubro, enquanto as remessas de petróleo do Irã caíram devido à incerteza sobre a imposição de sanções a Teerã, mostraram dados divulgados nesta segunda-feira.

Sonda de petróleo 
22/08/2018
REUTERS/Nick Oxford
Sonda de petróleo 22/08/2018 REUTERS/Nick Oxford
Foto: Reuters

As importações chinesas da Rússia saltaram 58 por cento em relação ao ano anterior, para 7,347 milhões de toneladas, segundo dados da Administração Geral de Alfândegas, registrando o maior valor já registrado e equivalente a 1,73 milhão de barris por dia (bpd).

Nos primeiros 10 meses, as importações da Rússia somaram 57,91 milhões de toneladas, ou 1,39 milhão de barris diários, um aumento de 16,6 por cento.

No mês passado, a alfândega chinesa começou a atualizar um banco de dados on-line com importações de commodities por país de origem, substituindo um serviço que só tinha até março disponível apenas para os clientes. As variações percentuais com números do ano anterior foram calculadas pela Reuters.

Os embarques iranianos, no entanto, caíram 64 por cento em outubro em relação ao mesmo mês do ano anterior, para 1,05 milhão de toneladas, cerca de 247.160 bpd, após as sanções dos EUA, que entraram em vigor em 4 de novembro.

Para o período de janeiro a outubro, as importações do Irã caíram 3,4 por cento ante 2017, para 25,54 milhões de toneladas, ou 613,3 mil bpd.

A China é um dos oito países que receberam permissão para continuar comprando petróleo do Irã.

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