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O que você precisa saber sobre o Fórum Econômico Mundial

Encontro anual de líderes mundiais acontece em Davos entre 22 e 25 de janeiro, com o objetivo de moldar a agenda futura da globalização

18 jan 2019 - 13h38
(atualizado às 16h49)
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O que é o Fórum Econômico Mundial?

Todos os anos, no fim de janeiro, os principais líderes mundiais viajam para a cidade de Davos, nos Alpes suíços, para participar do Fórum Econômico Mundial, uma fundação sem fins lucrativos criada em 1971, com sede em Genebra.

Logo do Fórum Econômico Mundial em Davos, na Suíça 12/01/2019 REUTERS/Arnd Wiegmann
Logo do Fórum Econômico Mundial em Davos, na Suíça 12/01/2019 REUTERS/Arnd Wiegmann
Foto: Reuters

Davos tem um objetivo ambicioso: moldar a agenda futura da globalização. "Esse é o evento mais completo do mundo", defendeu o fundador do Fórum, Klaus Schwab, reforçando a ideia de interdependência e multilateralismo.

Quem participa do evento?

Em 2019, entre os dias 22 e 25, Davos recebe a elite das finanças do planeta, 70 governos e líderes de diversos setores, num total de 3,5 mil participantes. O evento será o palco da estreia internacional do presidente Jair Bolsonaro.

Abertura comercial, reforma da Previdência e combate à corrupção estarão no centro do discurso do brasileiro, que servirá para tentar desfazer a imagem que, até agora, tem sido negativa para o País no cenário internacional.

A comitiva brasileira vai contar com os ministros da Economia, Paulo Guedes; da Justiça, Sérgio Moro; e o chanceler Ernesto Araújo. A lista ainda inclui o filho do presidente, o deputado federal Eduardo Bolsonaro, o governador de São Paulo, João Doria, e o apresentador de TV Luciano Huck.

Este ano o Fórum não terá a presença de presidentes de países de peso: o americano Donald Trump, que cancelou a ida de toda a delegação dos Estados Unidos, o francês Emmanuel Macron, o argentino Maurício Macri e o chinês Xi Jinping.

Qual a agenda de Davos em 2019?

Entre os temas que serão discutidos este ano estão o combate às mudanças climáticas, a busca de soluções comuns entre os países, imigração e até o "déficit de líderes" no mundo.

Os debates sobre mudanças climáticas têm sido ampliados no Fórum e, segundo o departamento que lida especificamente com o assunto em Davos, o objetivo é conseguir um compromisso das grandes multinacionais a agir para reverter a tendência relativa às emissões de CO2. Do Brasil se espera um compromisso também nesse setor.

O Brasil deve levar ao encontro a mensagem de que quer fazer parte do grupo de governos que vai redesenhar a Organização Mundial do Comércio (OMC). O chanceler Ernesto Araújo participará de uma reunião ministerial que deve servir de pontapé inicial para o processo de reforma da entidade, que está em crise profunda.

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