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Novas vendas dos EUA à chinesa Huawei cobrem apenas produtos amplamente disponíveis

30 jun 2019 - 16h41
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A decisão do presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, em permitir as vendas expandidas de recursos tecnológicos dos Estados Unidos para a gigante chinesa de telecomunicações Huawei será aplicada apenas a produtos amplamente disponíveis por todo mundo, deixando os equipamentos mais sensíveis fora dos limites, informou um assessor da Casa Branca neste domingo.

"Tudo que vai acontecer é que o Departamento de Comércio irá conceder algumas licenças adicionais onde há uma disponibilidade geral das partes que a empresa precisa", disse o diretor do Conselho Econômico Nacional, Larry Kudlow, no programa televisivo "Fox News Sunday".

Fabricantes norte-americanas de microchips especialmente "estão vendendo produtos que estão amplamente disponíveis em outros países... essa não é uma anistia geral... as preocupações com a segurança nacional continuarão sendo prioridade".

A suspensão parcial de restrições sobre a Huawei era um elemento chave do acordo atingido no final de semana entre o presidente Donald Trump e o presidente chinês, Xi Jinping, para reabrir as negociações comerciais congeladas entre os dois países.

A medida provocou críticas de senadores norte-americanos de ambos os partidos preocupados com o fato de que a Huawei possui laços próximos com agências de inteligência chinesas que poderiam explorar a distribuição global de sua tecnologia.

"Haverá uma grande reação negativa se isso for uma grande concessão à Huawei", disse o senador Lindsey Graham no programa "Meet the Press".

A Huawei, maior fabricante mundial de equipamentos de telecomunicações e segunda maior fabricante de smartphones, nega que seus produtos apresentem uma ameaça de segurança e busca lutar contra as medidas em tribunais norte-americanos desde que Washington colocou a empresa na lista negra de exportações no mês passado. Kudlow afirma que a designação continuaria.

Segundo Kudlow, as preocupações mais amplas sobre a Huawei serão parte de novas discussões.

O acordo no final de semana "não é a palavra final" no assunto, disse Kudlow.

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