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Norueguesa Wideroe pode ampliar encomenda de jatos da Embraer, diz presidente

12 abr 2018 - 16h09
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A Wideroe, maior empresa aérea regional da Escandinávia, disse nesta quinta-feira que pretende aumentar suas encomendas de jatos E2 depois de receber a primeira de três aeronaves de nova geração da Embraer para se tornar a operadora inaugural do modelo 190.

A compra da Wideroe do modelo modernizado da Embraer, o E190-E2, marca sua primeira incursão em jatos após décadas ligando comunidades próximas ao Círculo Polar Ártico com turboélices. A empresa tem opções para comprar outros 12 jatos.

"Vamos trabalhar arduamente para garantir que possamos receber os 12 restantes", disse o presidente-executivo da companhia aérea, Stein Nilsen, durante uma escala em Aberdeen, quando o jato estava sendo entregue à Noruega.

Segundo o executivo, a Wideroe também pode ter interesse no modelo menor, E175-E2, que deve entrar em serviço em 2021 e atualmente está impedido por cláusulas de escopo de sindicato de pilotos a operar nos Estados Unidos.

O presidente-executivo de aviação comercial da Embraer, John Slattery, disse ver oportunidades "reais e avançadas" para vendas da nova família de aviões.

O E190-E2 é o primeiro de três aviões da nova geração da linha de jatos comerciais da Embraer, com novas asas e motores Pratt & Whitney destinados a melhorar a eficiência no consumo de combustível.

A Embraer também está expandindo o tamanho e o alcance de seu maior jato comercial, o E195, cuja versão E2 atualizada entra em serviço em 2019, representando um desafio para o CSeries, da canadense Bombardier.

A Embraer espera um mercado para 6.400 jatos no segmento de 70 a 130 assentos nos próximos 20 anos.

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